sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus 2011...

Adeus 2011! Que venha 2012 com muita alegria, saúde e paz!



"Você está sempre livre para mudar de ideia e escolher um futuro, ou um passado diferentes"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Lendo...






“Estes Diários são um must para qualquer um que se interesse por Kerouac e pelos beats. Mais do que isso: destina-se a todos nós que temos curiosidade sobre uma época em que a inocência ainda era uma possibilidade. Ler os pensamentos, as esperanças e os sonhos de Kerouac nos leva de volta às coisas importantes da vida: viver, amar, respirar, pensar, ter esperança, se importar, sonhar, rir e ir em frente, sempre.”
                                                                                                                                JOHNNY DEPP

“Estes diários são uma fonte essencial de informações para os estudiosos da literatura norte-americana, mas a força da personalidade de Kerouac faz deles uma leitura absorvente para os fãs em geral.”
                                                                                                                    
                                                                                                                   Publishers Weekly

domingo, 18 de dezembro de 2011

27 - Uma carta para a Vida



Querida Vida,


Há exatos 27 anos tu fostes materializada no corpo de um bebê frágil e que veio ao mundo por acidente. Desde então, ano a ano tens me mostrado o quão belo e quão difícil é disfrutar ti. Contigo passei muitas situações tristes, de verdadeira escuridão, mas tambén ao teu lado, passei por momentos gloriosos e inesquecíveis. 
       
    Ano após ano tens me mostrado e colocado na minha estrada pessoas inestimáveis e de grande valor que me fizeram chorar, rir, crescer e amadurecer. Ano após anos tens colocado no meu caminho pessoas que carregam inúmeros problemas e tenho sentido que tens me dado o dom de saber ouvir carinhosamente, e com paciência, a todos aqueles que precisam de um ombro, de alguém que lhes dê forças mesmo sem tê-las para resolver os próprios problemas e conflitos.

    Nesse caminho de 27 anos houve dias, meses e até muitos anos em que sentia a necessidade de que te arrancassem de mim, seja a força, por acidente ou pelos meus próprios meios. Não cheguei a tentativa mas vontade realmente não me faltou. Mas, você vida, com a sua sabedoria, seu senso estratégico e seu poder inquestionável não deixou nada acontecer a Ti.

   Prezada Vida, durante todos esses anos tens me  presenteado com momentos gloriosos e de extrema felicidade e em contrapartida também momentos de extrema tristeza, ansiedade e profunda infelicidade. 

     Creio que o 27º aniversário de qualquer ser humano traz em si um "que" de reflexão e de decisão. Penso: Que caminho seguir? Será que devo mesmo seguir ou parar por aqui? Quem tenho que deixar ir e quem tenho que deixar entrar? São muitas as peguntas que você, minha amiga e minha guia, tem deixado soltas, dando voltas na minha cabeça, sacudindo minha mente como nunca havia feito antes. 

    Em cada dia desses 27 anos, já tive vontade de dormir e não mais acordar. Já tive medo de que isso acontecesse e não tivesse cumprido com todas as minhas metas, meus objetivos sejam eles profissionais, pessoais ou espitiruais e ao mesmo tempo, em meu pensamento, pensei que nesse momento, a sua partida seria a melhor coisa que aconteceria e que tudo ficaria bem. Que você preparia tudo com sua mente estratégica e aclaradora. Prepararia minha família, meus amigos, meus amores para a minha partida. 

   Quantas vezes não acordei de manhã sem vontade de levantar da cama, desprezando e maldizendo a ti, cara Vida, sendo que o único culpado era realmente eu e minhas próprias escolhas. 

    Nessa data  querida, em que completo 27 anos de existência, quero lhe dizer amiga Vida. que sim, eu te amo , que sim eu quero seguir com você e trilhar um belo caminho, que sim, eu quero ser um bom filho, um bom amigo, um bom amante, um bom profissional e bom companheiro de trabalho, quero ser o que você destinou à mim. Quero ser vivo e só quero te pedir nesse dia que me dê forças para continuar o meu caminho o tempo que for durar. Não sei se é muito. As vezes penso e sinto que me resta pouco tempo, mas nunca sabemos quando vamos deixar tudo para trás. 

    Talvez eu durma hoje e já não acorde amanhã. Talvez daqui a 50 anos eu ainda esteja acordando pelos gritos e beijos dos meus netos. Realmente não sei  querida Vida, só cabe a você a escolha desse momento e se deixará um prévio aviso ou não. 

   Enfim, nesse aniversário espero que você  me deu o melhor presente que alguém pode ganhar: a reflexão verdadeira sobre Ti.  E graças a ti , quero agradecer a todos os que me parabenizan e que estão junto a nós nessa estrada:

     A minha família, as duas, que são a minha vida e que as vezes, mesmo não demonstrando sentem minha ausência tanto física quanto emocional. Aos meus amigos espalhados pelos quatro cantos do mundo, o meu muito obrigado pela amizade verdadeira e pelos momentos compartilhados. Aos meus amigos que se foram, agradeço imensamente por tudo que fizeram por mim nos anos que estiveram aqui presentes junto a mim. Um dia iremos todos nos unir em uma grande festa ao lado de Senhor. Á todas as pessoas que cruzaram o meu caminho durantes esses 27 anos e que de alguma forma deixaram algo e levaram um pedacinho de mim, muito obrigado por me ensinarem a viver. 

     Por fim, cara Vida, prometo a Ti e a mim mesmo que a partir desse dia não deixarei que ninguém lhe ataque sem que lute contra. Te prometo que não me deixarei passar vontade de fazer algo, por medo. Aprenderei a dizer "não"  e não mes esconderei mais atrás de quem não sou. Te prometo vida que serei o dono de Ti e farei jus à sua escolha por mim e claro te amarei eternamente e sem arrependimentos. 

Obrigado por esses 27 anos de Ti!



Aniversário de 1 ano - 18/12/1985



Jayson Vieira 

18/12/2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Som do Silêncio





Logo depois de eu começar a trabalhar como chefe da divisão de uma editora, conheci Douglas, o diretor de marketing. Fiquei impressionado com a habilidade que ele tinha de lidar com as pessoas e torci para que um dia viesse a trabalhar com ele. No entanto, nos meses que se seguiram, os investimentos inconsequentes de Douglas e os gastos que fazia, estourando todos os orçamentos, ficaram terrivelmente aparentes.

Comecei a me distanciar dele. Eu, que tinha o hábito de passar por sua sala para bater um papo, passei a evitá-lo. Descontente com o desempenho de Douglas, optei por ignorá-lo, em vez de correr o risco de comprometer a aparente paz que reinava na empresa. 

O silêncio que eu achava capaz de preservar a a tranquilidade acabou de tornando uma ferida cada vez maior e mais dolorosa. Destruiu a minha amizade com Douglas, bem como pôs fim à criatividade que ele possuía e era uma de suas principais contribuições para a empresa.

Anos depois da demissão de Douglas, lembrei-me da exortação que Bobbie e eu ouvimos da parte de John Powel : "Não existe esse negócio de falta de comunicação", ele disse. Mesmo quando não estamos conversando, estamos nos comunicando. 

                                                              Robert Wolgemuth, Daddy@Work



"As pessoas que destroem seus relacionamentos costumam fazê-los valendo-se das coisas que não são ditas, e não das que são verbalizadas"

   John Powell

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que vai, volta!



Menos conhecido que sua tia Corrie, Peter fazia parte da família Ten Boom, que forneceu um abrigo seguro em Harleem, na Holanda, ao povo judeu durante a ocupação nazista. Ele ajudou a tirar centenas de crianças judias dos orfanatos antes que os alemães pudessem enviá-las aos campos de concentração.

Peter também tocava orgão em sua igreja. Embora isso fosse proibido pelos alemães, certo domingo ele não se importou com os impedimentos impostos pelos alemães e tocou o hino nacional da Holanda. Embora chocados, os membros da igreja se colocaram orgulhosamente de pé para cantar a letra. Por esse ato de rebeldia, Peter foi para a prisão aos 16 anos.

Depois da guerra, Peter correu o mundo com a mesma mensagem de sua tia famosa: o perdão é a única resposta para o ódio. Durante uma passagem por Israel, ele sofreu um infarte. Era necessária a realização de um cirurgia para salvar a vida de Peter. Antes, o cardiologista perguntou a ele:

- Por acaso o senhor é parente da família Ten Boom, de Harleem?

- Sim, é a minha família - respondeu Peter.

- Sou um dos bebês que sua família salvou! Disse o médico.


Harold. J. Sala, Heores (Heróis)



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O que estou lendo...


La memoria de la conocida cantante y actriz. En este libro, Thalia habla de sus experiencias, las tragedias y los éxitos.

"Como todos, yo tengo cosas que me impulsan y cosas que me jalan y obstaculizan. Con este libro, que está lleno de un sentimiento de fortaleza y potencialidad, deseo impulsar nuestras vidas a la plenitud, y que podamos ver una luz en el camino; que juntos abracemos, perdonemos, restauremos y amemos a la persona más importante que pueda haber. Nosotros mismos. De la mano de mis remembranzas, descubrí el poder que llevo dentro de mí. Asimilé que cada vivencia, cada dificultad, cada problema, cada episodio doloroso, difícil o intenso, me ha permitido conocerme cada vez más y hacerme cada día más fuerte". 

Editora: Penguin Books
Páginas: 289

sábado, 3 de dezembro de 2011

Falta


Renato Russo - Informações sobre o cantor e compositor de rock de brasília.


Ilustração - Frases Ilustradas

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Inspecionando a Liberdade

Em seu livro Lyrics (Versos), Oscar Hammerstein explica porque é tão importante fazer todas as coisas com integridade, em qualquer lugar que se vá:

Na capa da revista dominical do jornal Herald Tribune, de Nova York, nos Estados Unidos, vi uma foto da Estátua da Liberdade, tirada de um helicóptero. Ela mostrava o topo da cabeça da estátua. Fiquei impressionado ao ver os detalhes da imagem. O escultor fez um trabalho muito cuidadoso com o penteado daquela senhora, mesmo tendo a certeza que os únicos seres capazes de voar sobre a cabeça da estátua fossem as gaivotas. 
Talvez ele nunca tenha sonhado com a possibilidade, de um dia, os homens serem capazes de voar sobre a cabeça da estátua. No entanto, sua alma de artista o levou a finalizar aquela parte da obra com tanto esmero quanto aquele que dedicou ao rosto, aos braços, à tocha e a todas as outras partes da Senhora que as pessoas poderiam ver ao navegar pela baía. 

Moral da história, quando se dispuser a fazer algo capriche na finalização. Nunca se sabe quando um helicóptero ou algum equipamento ainda não inventado passará por perto e descobrirá o que você fez. ;)


Clique na imagem ampliá-la

domingo, 27 de novembro de 2011

O que estou lendo


Um Che como nunca se viu




Sinopse : Depois de 40 anos de silêncio autoimposto, Aleida March, a viúva de Ernesto Che Guevara, escreveu um livro de memórias íntimas que revela o lado mais desconhecido de uma figura da história que marcou gerações. 


'Evocação' mostra o lado mais humano de Che pela mulher que esteveao seu lado durante oito anos e com quem teve quatro filhos, um testemunho excepcional da pessoa que mais sabe das satisfações e dissabores de conviver com um herói guerrilheiro para quem a revolução e seu próprio destino semprevieram em primeiro lugar.


Estou lendo a versão em espanhol editada na Argentina. Assim que terminar a leitura deixo minha visão pessoal sobre a obra. Minhas expectativas são as melhores para essa leitura. 



sábado, 26 de novembro de 2011

Morrendo de fome perto do Polo Sul


Em 1908, o explorador irlandês Ernest Shackleton liderou uma expedição à Antártica, em direção ao Polo Sul. Aqueles homens chegaram mais perto do que qualquer outro fora capaz antes, mas quando faltavam pouco mais de 150 quilômetros para alcançar o local, tiveram que voltar.  O grupo se arrastara por mais de 300 quilômetros sobre massas de gelo, carregando um bote salva-vidas que pesava aproximadamente uma tonelada. 

Em seu diário, Shackleton falou sobre o momento a partir do qual os suprimentos de comida acabaram, a não ser por uma última porção de biscoitos - um para cada homem. 

Alguns pegaram um pouco de neve, derreteram e fizeram chá para comer com o biscoito que lhes cabia. Outros guardaram seus biscoitos na mochila para comer depois, talvez em um momento final de grande desespero por causa da fome.

Por fim, aqueles homens esgotados e exaustos entraram em seus sacos de dormir para descansar um pouco. Shackleton estava quase adormecendo quando viu, pelo canto de um olho, que um de seus homens mais confiáveis estava sentado, vasculhando em volta para ver se alguém o observava.

O coração de Shackleton ficou apertado quando aquele homem abriu a mochila do companheiro que estava ao seu lado. No entanto, ao invés de tirar o alimento do colega, ele pegou o próprio biscoito e colocou dentro da mochila do amigo. 

                                                         Trecho do livro "Heroes" de Harold J.Sala. 



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aprenda a lidar com a deficiência dos outros

Hoje posto um vídeo  "didático" que informa de uma maneira divertida como podemos aprender a lidar com a deficiência do próximo. Um vídeo sensibilizador. Vale a pena assistir. Só com informação podemos vencer a discriminação e o preconceito.


domingo, 20 de novembro de 2011

Buscando as palavras certas


   "É preciso coragem para se levantar e falar, assim como para sentar e ouvir"

         Quando eu tinha doze anos, meu pai me chamou para pescar com ele. Era um executivo sempre muito ocupado,  raramente estava por perto nos fins de semana. Eu e ele nos dávamos bem, mas nunca tivemos uma conversa séria, a não ser quando eu tinha dificuldades na escola. Por isso, eu me senti radiante com o convite.

         No sábado, ele pegou o caminho da marina, alugou um bote e encontrou um lugar bem interessante para jogar o anzol. Uma vez estabelecidos ali, meu pai disse:

- Filho, posso ver que você está deixando de ser um menino para se transformar em um homem, e isso é muito bom. Mas acredito que você também esteja achando essa época meio complicada. 

       Ele continuou falando aquelas coisas sobre idade e amadurecimento. Em determinados momentos, tentava encontrar as palavras certas, mas não deixava nenhum raciocínio incompleto. Quando terminou, fiquei ali, sentado, sentindo o movimento do barco e o vento em meu cabelo, perguntando a mim mesmo se estava sonhando. Então eu disse:

- Papai, ouvir o senhor conversar comigo desse jeito era uma coisa que eu sempre quis, mas não achava que fosse algo que o senhor quisesse também. 

      Ele sorriu e balançou a cabeça.

- Sempre tive dificuldade para falar com vocês, garotos - ele disse -, mas quero que saiba o seguinte: eu me importo com você e estou aqui sempre que precisar conversar comigo sobre qualquer coisa.

Não me lembro se pegamos algum peixe naquele dia. Só recordo de ter constatado, pela primeira vez na vida, que meu pai era, de fato, meu amigo. 




    Trecho do livro Sons: A Father´s Love (Filhos: o amor de um pai)


Vale a leitura! Histórias lindas e comoventes que nos fazem pensar nas relações, hoje tão raras, de amor entre pais e filhos. 


sábado, 19 de novembro de 2011

Final TOP BLOG 2011

       

          Falta pouco menos de 3 dias para a final do TOP BLOG 2011, um concurso que elege os melhores blogs do Brasil em diversas categorias. 

       Quem costuma visitar o Blog do Jay sabe que estamos concorrendo nas categorias "Literatura" e "Variedades". Agradeço imensamente todos os votos que deixaram esse espaço querido no TOP 100!!! 

Resumindo...estamos na FINAL!!!

         O Blog do Jay  precisa do seu voto para atingir uma boa colocação e continuar com esse trabalho. Não demora nada para votar e, como você sabe, cada voto é importante.

Então, se você curte esse blog clique aqui e vote no BLOG DO JAY no TOP BLOG 2011.

Um muito obrigado à todos os que votaram! 

Breve teremos muitas novidades por aqui. ;)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Problemas Recorrentes

 

 
Sua empresa enfrentará dificuldades. Todo líder encontra desafios: queixas de clientes, perdas, preocupação com o fluxo de caixa, problemas na produção e disputas entre os funcionários. Com toda certeza, chegará um momento em sua carreira quando você se sentirá sem forças para prosseguir. 

O segredo é a sua reação. Você é um poço de tristeza ou mantém atitude positiva de "vai dar tudo certo" ? Despediçar energia se queixando não adianta nada. Para manter a perspectiva correta no meio dos problemas, pergunte a você mesmo: "Qual a pior coisa que pode acontecer no final?". Exemplos isolados raramente destroem uma empresa, mas quando são repetitivos ou cumulativos, os resultados podem ser desastrosos. 
A melhor resposta é a ação decisiva. Primeiro, identifique o que está errado. Deixe em suspenso as questões menos importantes e ataque imediatamente as prioridades. Depois, descubra os problemas secundários que você pode resolver. Avance pela lista de prioridades, até que tudo volte a estar sob controle. 

Decida aprender com as circunstâncias desafiadoras. Inclua sua equipe na elaboração do plano de ação para corrigir o problema. Assim, você não será esmagado por ele e, em longo prazo, fará sua empresa prosperar. 


"Otimismo perpétuo é uma força multiplicadora"

Collin Powel 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Eu não disse praticamente nada




Meu telefone tocou em uma manhã de segunda-feira. Um amigo de quem gosto muito tentou falar, mas sua voz embargou. Ele queria se encontrar comigo...meu conselho era muito importante para ele...não dava para esperar.

Larguei tudo o que estava fazendo. Nós nos encontramos em meu escritório. Ele entrou de maneira estabanada, chorando em voz alta enquanto eu o abraçava. Naquele momento, senti que ele não tinha condição nenhuma de receber conselhos. Entre soluços e longas pausas, eu não disse praticamente nada. 

A esposa dele havia acabado de voltar de uma consulta ao médico. Uma bateria de exames havia confirmado um diagnóstico negativo em relação às glândulas linfáticas - o tipo de doença cujo prognóstico é extremamente desanimador. 

Por quase uma hora, ele chorou, desabafando sua angústia, seus temores e sua confusão. Ele precisava de alguém que o ouvisse, nada mais que isso. O engraçado foi que, antes de ir embora, ele me abraçou mais uma vez e me agradeceu pelos tempos em que esteve em meu escritório.
Quando os seus amigos estão passando por um momento difícil, eles precisam de seu carinho e sua atenção. A sua presença e um abraço afetuoso são as melhores maneiras de demonstrar o seu amor por eles. O que mais os ajuda é ter a certeza de que você se dispõe a sentar e chorar ao lado deles.


Charles R, Swindoll, Perseverança







terça-feira, 18 de outubro de 2011

As Cores das Flores

           Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. A tradução para o português foi feita para o blog "Assim como Você", de Jairo Marques.







"Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem"......


 "O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido"...

                                                                                                (Rubem Alves)

sábado, 15 de outubro de 2011

Dançando no Escuro


                                               
 
Neste final de semana resolvi fazer um programa diferente. Ir a um lugar diferente, assistir a um filme diferente e encontrar pessoas diferentes. Aproveitei para conhecer um lugar que há tempos tinha vontade de conferir, a Cinemateca Brasileira. E, nada melhor que conferir logo de prima um filme de Lars Von Trier, o aclamado e inovador "Dançando no Escuro". 

 
"Dizem que é a última canção, mas eles não nos conhecem, só será a última canção se deixarmos que seja"


  
Sinopse:

Selma Jezkova (Björk) é uma mãe-solteira tcheca que foi morar nos Estados Unidos. Ela tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho Gene (Vladan Kostig), um garoto de doze anos. Entretanto, em virtude de saber que existem médicos nos Estados Unidos que podem operar seu filho isto foi o suficiente para fazê-la imigrar para o país. Ela trabalha muito duro e guarda tudo o que ganha para a cirurgia do filho. Bill (David Morse) e Linda (Cara Seymour), seus vizinhos, juntamente com Kathy (Catherine Deneuve), uma colega de fábrica, a ajudam no que é possível, mas quando Bill se vê em dificuldades financeiras rouba o dinheiro que Selma tinha economizado duramente. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos.






Cinemateca Brasileira - www.cinemateca.com.br






sábado, 8 de outubro de 2011

Lendo...A Cor da Magia ( El Color de La Magia)




        Este livro eu  ganhei da minha querida amiga Maria Cabal do site Soy Cazadora de Sombras y Libros que mora na Espanha. Obrigado amiga pelo regalo. Estou amando a leitura.

        A Cor da Magia de Terry Pratchett é o primeiro livro da cultuada série Discworld. A história relata as aventuras do mago Rincewind e do estranho turista Duasflor, tudo com muito bom humor. Nessa aventura, os personagens praticamente fazem um tour pelo disco, o que os leva a encontrar um grande herói, um terrível demônio e dragões, além de se aproximarem perigosamente da borda do mundo.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

RIP Steve Jobs

     "Os loucos que acreditam serem capazes de mudar o mundo são de fato aqueles que mudam o mundo." 
 
  R.I.P Steve Jobs. via





sábado, 1 de outubro de 2011

Solitários


            O solitário é um indivíduo invejado.  É um ser que se basta. Que, aparentemente, não se importa com silêncio, escuro. É prático. Não costuma expor intimidades, vontades, portanto, nunca saberemos se ele não se importa de estar quase sempre só, nem se é feliz em ser solitário. Ser um pode ser vantajoso: ao invés de uma garrafa, uma taça, de um apartamento duplo, um simples.

    Não sabemos em quem vota, quem apóia, nem se conhece o desagravo. Sabemos que viaja sozinho, mas não temos certeza, já que não há registros em álbuns ou fotologs. Solitário não vai a Paris ou Nova York. Prefere Hong Kong, Lituânia e Croácia. Se o seu desejo é não se comunicar, busca lugares e línguas desconhecidas.

    À manhã, o solitário encosta no balcão da padaria. Uma média com pão na chapa. Só. Apenas diz bom-dia para o balconista, que o atende há anos. Sorri rapidamente e se concentra no jornal, que compra na banca, não assina. Porque solitário compra as publicações na banca. Faz compras aos poucos, paradoxalmente para não se sentir só. Compra um bife de cada vez, um leite de cada vez. Não faz estoque, não tem despensa, já que, ciente da sua solidão, gosta de circular. Um solitário jamais faz compras pela internet. Nem joga jogos que não solitários jogam pelo computador. Nem entra em salas de bate-papos. Porque ele não é carente, apenas solitário.

    Na padaria, ninguém sabe onde mora. Muito menos o seu nome. Apesar de, todas as manhãs, há anos, o solitário encostar no mesmo canto do balcão. Acreditam que ele não gosta de futebol. Porque nem repara na tevê ligada no canal esportivo, que absorve a atenção dos outros fregueses.

   O solitário vai para o trabalho de metrô. De táxi, teria de conversar com o motorista. De ônibus, com o cobrador. Ele fica em pé, no canto do trem, para não ter de se sentar com alguém que possa puxar um assunto. Um solitário não sabe conversar espontaneamente. Antes de um encontro, ele planeja o que dizer, as frases que vai usar, as opiniões que vai emitir. Ele pensa antes se concordará ou não com a política municipal, estadual e federal. Escolhe observações que não polemizam, ''pois é, incrível o que estão fazendo com a nossa cidade''. E ninguém sabe se está elogiando ou criticando. Frases cujo único intuito é tornar o mais breve possível o diálogo, já que um solitário não é de muita conversa.

    A segurança do prédio de escritórios sempre barrava o solitário. Ele é invisível, apesar de trabalhar naquele local há anos, em que acompanhou a evolução da segurança, que de um hall livre passou a ter porteiros, depois seguranças terceirizados, depois guaritas. As atuais guaritas eletrônicas com crachás com chips e, para os visitantes, balcão com pequenas câmeras e micros, que cadastram qualquer indivíduo que pise naquele chão de granito branco, o salvaram do constrangimento de impedirem a sua entrada. Mas mesmo com o crachá com chip acionando o verde da guarita, liberando-o, o segurança de plantão olha desconfiado e se pergunta: ''Como nunca vi este sujeito aqui?'' E costuma, QAP, perguntar sutilmente à Central se há registro de crachás roubados.
  
    O solitário chega ao trabalho e vai direto para a sua baia. Nela, não há cores, não há fotos de parentes ou amigos, nem recados ou correspondência, apenas o seu computador. É limpa, como se ninguém trabalhasse nela.

     A maioria do escritório acredita que o solitário é gay. Ou melhor, é um gay que nunca saiu do armário. Porque nunca o viram com nenhuma mulher. Nem com a Lucila, secretária nova, que ficou a fim dele, provocou, mas ele, nada. Portanto, é gay, concluíram. Mas também nunca o viram com ninguém. E gays costumam ser sociáveis e festivos. O cara, não, era apenas solitário, não gostava de homem nem de mulher, não gostava de se relacionar, Lucila dizia, e dava bronca em todos: ''Por que vocês, seus machões, acham que um homem sozinho é gay?''
     O solitário é muito eficiente no trabalho. Almoça sozinho em restaurantes. E nem abre um livro para disfarçar. Almoça sozinho olhando para o vazio. Não se importa em esconder que é, sim senhor, um solitário.

    O solitário vai ao cinema sozinho, compra uma Coca light gigante só para ele, e se alguém se senta ao seu lado, ele fica se controlando por alguns minutos, até não agüentar e, numa explosão de sentimentos confusos, levantar-se e mudar de lugar. Todo solitário é magro. Pois não come fora de hora, não bebe muito, não se entope de petiscos de botequim.

   Solitários têm amigos. Mas nunca telefonam. Eles vão a festas. Não dançam. Encostam-se nas paredes e olham os que dançam. Circulam bastante, porque gente concentrada e muito barulho atormentam.

     Uma curiosidade o solitário desperta: se é um indivíduo que inveja os não solitários.

Texto de Marcelo Rubens Paiva. Um dos meus escritores preferidos. 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Preconceito

         Frase inspiradora do "Frases Ilustradas" para refletirmos essa semana.



Saiba mais sobre o gênio Albert Einstein

domingo, 11 de setembro de 2011

Água para Elefantes




 
“Água para Elefantes" é um filme adaptado do romance de Sara Gruen que carrega o mesmo título. No filme,  Jacob Jankowski, de 90 anos, recorda o que viveu em sua juventude. Durante a Depressão, ele trabalhou em um circo, onde viu a brutalidade com a qual as pessoas e os animais eram tratados e se apaixonou pela esposa de um bruto treinador.  

Confesso que ao alugar o filme fiquei com um pé atrás por conta do ator protagonista (Robert Pattinson), pois não gosto nem um pouquinho da saga crepúsculo logo, minha antipatia pelo moço me fez julgar o filme antes mesmo de dar o play. No final, confesso, me enganei e fui surpreendido. O moço até que convence no papel do jovem Jacob.  

Já não posso falar o mesmo da sua companheira, Reese Witherspoon  que interpreta a estrela de circo, Malena (que mais parece a Christina Aguilera no clipe de Hurt). Realmente ela não passa muita credibilidade interpretando uma personagem de época. O que salva são seus números circenses e, claro a sua afinidade com a elefanta Tai que, aliás, rouba cena do filme.  Vale a pena assistir. 

Agora estou curioso para ler o romance que originou o filme. Já encomendei o livro para conferir o que ficou de fora da película.  





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma Gota

        Uma vez por semana vou postar as artes do Frases Ilustradas . Trabalho que  transforma frases, já encantadoras e inspiradoras, em verdadeiras obras de arte que têm em si o dom de nos fazer refletir sobre nós mesmos, sobre o outro e sobre a vida. 


domingo, 4 de setembro de 2011

O Milagre da Vida


Mãos trêmulas, ansiedade e um misto de preocupação e felicidade. Todos esses gestos e sentimentos tomaram conta do meu corpo e do meu coração ao saber da notícia. Meu segundo sobrinho, o primeiro filho do meu irmão caçula estava prestes a nascer. Como conter a felicidade e aquela agitação pré-parto que toma conta dos pais? Eu, sinceramente, não sabia, mas o que eu estava sentindo deve ser muito parecido. Dentro de mim, sentia como se o filho fosse meu. Não via a hora de poder ver aquela carinha, sentir o cheirinho de sua pele, o macio dos seus cabelos e, porque não, ouvir o sibilar do seu choro, pedindo para saciar a sua fome de recém-chegado ao mundo. 
 
Meu irmão era só felicidade. Seus olhos brilhavam. Seu sorriso, então, não escondia a alegria que tomava conta do seu coração paterno. Pai de um filho que não foi programado, que veio ao mundo sem pedir, mas que encheu de felicidade os seios de duas famílias com a sua vinda. 

 

 
Conheci o Guilherme um dia depois do seu nascimento. Fiz tudo o que um tio babão e bobão faria. Fiquei parado, hipnotizado, vendo aquele pequenino ser sendo alimentado pela mãe. Tirando seu cochilo vespertino. Acordando com vontade de mamar ainda mais. Passei a mão pelos seus cabelos fininhos e negros, com cheirinho de recém-lavado e perfumado.  Não consegui pegá-lo no colo. Confesso que tenho muito receio de levar nos braços esses pequeninos.  É muita fragilidade para um ser desastrado como eu. Prefiro admirá-lo a acaricia-lo enquanto está no colo dos outros tios e avós.
        
        O nascimento do Guilherme, além do furor e da felicidade de enfim tê-lo em nosso convívio, me fez pensar no quão milagroso é o dom da vida.  Que mágico é termos a oportunidade e o poder de conceber, do nada, um novo ser.  Fazer do inexistente algo que existe e que fará parte do nosso futuro.  Esse poder que nos é dado é o verdadeiro milagre da vida que precisamos e devemos defender a cada amanhecer.   Temos o poder de ensiná-los a viver em um novo mundo. Onde a esperança e o respeito ao próximo deve imperar.  Seja bem-vindo ao mundo, Guilherme!